domingo, 26 de abril de 2009

ESCOLAS ESPECIAIS




Lendo os textos sobre a Educação Especial percebi que a evolução da história mundial e no Brasil, pois no início se percebe um total descaso, só a partir do século XVIII e XIX é que ocorre a institucionalização, onde os indivíduos eram segregados e protegidos em instituições residenciais. No meio de século XIX e XX surgem as escolas especiais/classes especiais nas escolas públicas. No Brasil a fase de negligência vai até o início da década de 50 e tem como marcos.
Na década de 70 no Br ocorre a institucionalização da educação para deficientes e com a Constituição de 1988 fica sacramentado a garantia de atendimento educacional de pessoas com necessidades , bem como a LDB reforça isso. Mesmo estando tudo garantido em Lei, sabemos que os serviços especializados e o atendimento das necessidades específicas estão muito longe da realidade, mas cabe a todos exigir estas mudanças .
Conforme Cláudio Batista:
Educacionalidade: recusa do questionamento; valorização de uma concepção interacionista na compreensão do sujeito e na proposição de ações educacionais; investimento no conhecimento, por meio da pesquisa, dirigindo aos sujeitos e aos contextos.
Afirmações merecedoras de cuidado...
A inclusão é um método pedagógico;
A inclusão é uma estratégia para barateamento de custos;
A escola especial também pode ser inclusiva:
Todos somos iguais/ todos somos deferentes.
Perguntando:
Como surgem as preposições que passam a indicar o ensino comum como espaço prioritário de educação para os alunos que eram considerados “da educação especial”?

Questões Étnicos Raciais





Ao realizar o trabalho sobre o mosaico, inicialmente fiz uma pesquisa de questionamentos com a família de meus alunos de seis anos para identificar sua raça, descendência, cor e por surpresa todos trouxeram objetos, imagens, fotografias que recordam a sua origem.
Surpreendi-me que possuo um menino que sua mãe é de origem indígena porque trouxe um cestinho confeccionado por eles.
Depois da pesquisa relatei para eles a que grupo pertence, como alemão, gringo (italiano), indígena no qual cada um faz parte.
Quando coloquei tudo no centro da sala, em cima de uma mesa, o que trouxeram, todos puderam ver e analisar uma variedade de cultura e saberes. Foi muito questionador, pois queriam saber de muitas coisas.
Esta atividade foi muito interessante. Pois falamos de cores de pele, idiomas usos costumes e percebi que eles são sinceros aceitando-se como são, percebi como são ricas as diferenças, como é bom viver num mundo cheio de pessoas diferentes e tão especiais.
A maioria de meus alunos são brasileiros uns de origem alemã e italiana, uma aluna de origem árabe trouxe uma roupa e um tapete, identificaram com os usos dos integrantes da novela “Caminhos da Índia”, quiseram olhar no mapa para ver onde ficava esse lugar então olhamos e viram que fica muito distante de nossa cidade.

terça-feira, 14 de abril de 2009

APRENDENDO




Para aprender hoje é necessário ter interesse e necessariamente oportunidade. Para mim estar aqui foi uma oportunidade em descobrir novas metodologias e técnicas no uso da informática, onde cada um tem uma maneira diferente de associar o pensamento. Aprendi neste curso a fazer slides no power point que antes eu não tinha noção.
Aprendi a ligar e manusear esta máquina, uma única coisa que conhecia antes era o curso de datilografia que me auxiliou na digitação. Esta aprendizagem é necessária para a vida do dia a dia de um professor. .Antigamente eu dava minhas aulas e só usava o mimiógrafo sem pesquisas e agora meu trabalho parece ter mais beleza e produção, pesquisando na internet, recebendo emails, usando as imagens enfim um mundo rico a explorar que ainda estou me interagindo e aprendendo.
Todo dia é um dia de novas aprendizagens com toda minha idade foi um grande desafio estudar e trabalhar a distância.
Para ter estas aprendizagens tive quer ter muita ajuda de meus tutores,lendo muito e particularmente relendo poi preciso pensar mais nas atividades, precisando fazer para aprender, refazendo muitas vezes e cada conquista para mim é uma vitória mesmo cansativo, as vezes frustrante mas é gratificante.
Com isso eu me coloco no lugar de meu aluno que como muitas vezes é difícil aprender, discutir, e pensarem até descobrirem seus conhecimentos, suas aprendizagens.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

GEEMPA





Estou participando do curso do Geempa, na escola onde atuo com o primeiro ano. GEEMPA, Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação é uma associação civil de caráter científico, sem fins lucrativos, com duração indeterminada, tendo sua sede e foro na cidade de Porto Alegre/RS. O GEEMPA que tem como objetivo o estudo e a pesquisa para o desenvolvimento das ciências da educação e a realização de ações efetivas para a melhoria da qualidade do ensino.
Na fala de Ester Grossi, toda a aprendizagem é um fato social e ela é um fato social que ocorre com uma especial gama de interlocutores. Além de outros aspectos que podem caracterizar as interações no aprender, aquele que diz respeito ao grau de proximidade com o objeto de conhecimento buscando por determinado grupo de ´pessoas tem uma relevãncia particular.O primeiro ponto a considerar quanto às condições de interação entre alunos é a garantia de um núcleo comum de conhecimentos enatre eles. O professor é o especial interlocutor, provocador, que deve saber mais que seus alunos, é responsável por conduzir o processo cognitivo.
Um novo processo, um novo desafio...

EDUCAÇÃO DE INCLUSÃO




Depois da aula presencial e assistir os vídeos percebe-se a importância de saber trabalhar esta realidade e como é crescente os casos de inclusão no estado,não apenas por suas necessidades físicas como também psicológicas ou mesmo sendo especiais. Visto que a escola é um lugar de socialização onde diferentes crianças se encontram para conviverem com suas diferenças ampliando sua rede de relações iniciadas na família. O papel da escola além de social é também escolarizar todos os sujeitos que dela fazem parte, incluindo alunos com necessidades especiais na rede comum de ensino. Fiquei sensibilizada com o depoimento das colegas onde me fez pensar de um aluno meu com problemas mentais,sendo que esta realidade mexe com os sentimentos quando somos profissionais. Imaginei como se sentem as pessoas sendo tratadas em suas diferenças quando não tratadas por profissionais.