quarta-feira, 23 de setembro de 2009

LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO




A interdisciplina de Linguagem e Educação, em sua primeira proposta de atividade oferece uma reflexão: Fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito? Que diferenciações podem ocorrer em relação à fala ou à escrita?
A leitura do texto sugerido para a realização desta atividade fez-me pensar em nossa prática cotidiana nas escolas e como passamos o tempo preocupados em dar conta de conteúdos previamente programados, sem, muitas vezes, perceber a complexidade da aprendizagem individual dos alunos.
O texto nos chama a atenção de que, até mesmo nós, já alfabetizados e letrados, fazemos usos de diferentes maneiras da leitura e da escrita, dependendo do contexto que estamos inseridos.
Uma maneira de abrir caminhos para a leitura e escrita convencional é proporcionar aos alunos diferentes formas textuais, possibilitando a percepção das mesmas.
O desafio talvez esteja em nossa própria percepção frente aos alunos que ainda apresentem a dificuldade de expressar-se, seja de maneira escrita ou oral. Penso que nós é que devamos ser alfabetizados e até mesmo letrados neste processo.
Em nosso cotidiano sempre nos deparamos em situações que exigem alfabetização e letramento. Entretanto sabemos que se diferenciam em alguns aspectos uma da outra.
Em linguagem simples podemos dizer que a alfabetização está vinculada a decifração de códigos da língua oral e escrita. Já a definição de letramento, segundo o texto dr Kleiman, “ é um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos.
Novas aprendizagens e assimilações com o que estudamos em grupo na metodologia do Geempa com as ideias pós-construtivista junto com a doutoura Esther Grossi em umas das assessorias, através desta metodologia desencadeou em nós professores uma nova forma de ensinar e aprender com objetivos claros tendo como prioridade o sucesso do educando.
Estou feliz pois noto o desenvolvimento das habilidades e competências dos meus alunos, pois foi superadas as minhas expectativas ao longo deste processo. Destaco que esta proposta metodológica visa cem por cento de aluno alfabetizado no primeiro ano dos nove do ensino fundamental.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ESCOLA




Analisando a imagem percebo que é a uma realidade vivida nas das escolas hoje .
Lembre-me da aula de Johanes Doll, que fala da didática, planejamentos e me deparo com muitos problemas e frustrações porque o modelo de escola que nós temos não queremos e sim soluções para estes problemas.
Se há de fato uma transmissão de poderes, os pais não se voltariam " enfurecidos " contra a escola todas as vezes que esta tenta estabelecer limites e responsabilidades em seus filhos.
E fica uma lembrança aos pais:
Por melhor que seja a escola ou o professor, o caráter e a personalidade são moldados pelo “ berço ” dado pela família, pelos exemplos, bons ou ruins, que a criança recebe dos pais.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS



Foi importante ter uma nova aprendizagem na aula presencial de LIBRAS, pois ainda não havia presenciado uma professora a se comunicar e dar um exemplo de educação sendo surda. Imaginava essa aula diferente, agora entendo que podemos nos comunicar com alunos com deficiências. Aprendi que as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias o que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial.
Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender uma outra língua, como o Francês, Inglês etc.
A professora teve uma comunicação clara com sua intérprete explicando que as Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional. Nos explicou que A LIBRAS tem sua origem na Língua de Sinais Francesa.
Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.
Espero aprender muito com essa interdisciplina que por meios de sinais ou outras formas, entendo também que não é fácil até mesmo não tendo a percepção de ouvir e falar.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PEDAGOGIA DE COMÊNIO



COMÊNIO O 'PAI ' DA DIDÁTICA

João Amos Komensky, que se tornou mais conhecido pelo seu nome latinizado Comenius – que abrasileiramos em Comênio – nasceu em 1592, em Niwnitz, na Moravia.
Lendo sobre a pedagogia de Comênio pude perceber o quanto perceber o quanto as idéias deste autor são compatéveis com a pedagogia atual. Para ele o aluno é o ponto de partida de todo o processo de ensino e aparendizagem, diz que devemos respeitar as etapas de aprendizado de cada aluno, cuidando para que haja motivação e animação através de brincadeiras, músicas e conversas e conversas. es é
Comênio foi um dos primeiros a desenvolver livros didáticos para o ensino O mais famoso desses é o “Orbis pictus”.Na época da sua publicação, 1658, os livros de texto ilustrados de Comênio se tornaram uma novidade nas escolas da Europa para o ensino de Línguas e Ciências.
A preocupação com a forma de ensinar para que se tenha sucesso é antiga e já a
encontramos em um autor clássico, o "pai da Didática", Jan Amos Comênio (1592-1670)
origem checa, Comênio pertencia a uma comunidade religiosa, a Irmandade "Unitas Fratrum. Em função das guerras da época e das
perseguições religiosas, Comênio passou a maior parte da sua vida no exílio. Professor, pastor e bispo da sua comunidade religiosa, ele teve uma produção literária impressionante, em torno
de 150 trabalhos e livros, e ficou conhecido na Europa inteira. Inicialmente como professor de
latim, a língua franca da época, ele desenvolveu um novo sistema para ensinar língua
estrangeira. Outra obra importante foi seu livro didático, o "Orbis Sensualium Pictus"
(o mundo desenhado), no qual ele juntou gravuras, frases simples, sons e letras para a
alfabetização e frases em latim para que os alunos pudessem, com um único livro, aprender a
ler, escrever e conhecer o mundo a partir da visualização. Este livro foi utilizado nas escolas
por mais de 100 anos.
A grande obra pedagógica, porém, foi a "Didática Magna" (1657), inicialmente escrita
como "Didática checa", na qual ele desenvolveu suas idéias sobre o ensino.
Há quatro elementos importantes nesta obra de Comênio que podemos destacar:
O aluno - Comênio destaca a importância do aluno ao contrário de muitas teorias onde a capacidade e necessidades não são consideradas, o enfoque principal é o professor e os conteúdos.Não sobrecarregar o aluno, usar maneiras lúdicas alternando-os com a aprendizagem.
O ensino igual para todos - Educação igualitária para homens, mulheres e para todos os grupos sociais.
O realismo do ensino - O ensino deve iniciar a partir das experiências, dos sentidos e da percepção de cada aluno. Nãoapenas repetir conhecimentos abstratos.
Bom relacionamento entre professor aluno - Um ponto fundamental para a aprendizagem.
Esta obra de Comênio, não parece estar datada com mais de 300 anos, faz parte de nossas realidade em muitos conceitos, devemos ter que compreender que as questões reliosas presentes na obra pertinentes ao momento histórico da mesma.

DOLL, Johannes; ROSA, Russel Teresinha Dutra da. A metodologia tem história. In:
_______ (orgs.). Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. Porto Alegre: