quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

LIBRAS

Na Interdisciplina Língua Brasileira de Sinais - Libras assistimos em dupla a um vídeo onde duas professoras comunicavam-se sobre uma localização. Anotamos alguns sinais já compreendidos. O interessante que assistimos a este vídeo na sala dos professores em nossa escola, levantando uma grande curiosidade entre os outros professores sobre Libras.
Tive mais dificuldade nas atividades de interpretar os diálogos, pois a Língua de Sinais têm uma modalidade visual-motor, ou seja, os sinais são percebidos pelo canal visual, e não pelo auditivo (como no caso das Línguas Orais).

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

PRODUÇÕES DOS ALUNOS



Neste trimestre os alunos da minha escola desenvolveram um trabalhos para a "Mostra de Talentos" sobre o reaproveitamento de materias, através de uma oficina de sucatas e trabalhos diferenciados. Os meus alunos realizaram uma explicação sobre tudo que fizeram, em outras atividades do nosso dia-a-dia, exemplo, na confecção de brinquedos e artigos decorativos.
Os alunos recolheram trabalharam com muitaas atividades com sucatas confeccionando artigos com o que estudamos, como, garrafas vazias, caixas de leite, papéis e enfeites coloridos.
Esta atividade foi bastante produtiva e despertou o interesse e a imaginação da turma, fazendo com que se conscientizassem da importância de reaproveitar os materias que jogamos fora diariamente, evitando disperdícios. Como também as produções de leitura e escrita ressaltando que atrávés de um bom planejamento, dedicação e empenho posso aqui registrar que meus alunos estão alfabetizados.A aprendizagem dos conhecimentos foi mais rápida e precisa ser bem dinâmica, misturando atividades concentradas e outras com movimentos, utilizando muitos materiais concretos.
As reflexões, o planejamento, bem como a rotina da sala de aula devem caminhar concomitantemente com o despertar integral dos alunos, a fim de promover o “emponderamento” destes, como cita Freire.
Esse evento na escola foi de suma importância e valorização dos trabalhos expostos bem como a participação ae prestígio da comunidade.
Penso quae devemos valorizar e incentivar os alunos de toda a escola para este tipo de projetos pos ele se envolve, cria e aprende.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O MENINO SELVAGEM




Comparando a história do filme “’O Menino Selvagem”, com o que já foi estudado sobre os surdos percebi que ele não sabia comer, não sabia a serventia de objetos, não sabia principalmente se comunicar. Aos poucos Jean foi mostrando o mundo para Victor. Destaco como pontos principais desta educação os seguintes tópicos:

- O menino só aprendia aquilo que lhe trazia gosto e interesse.
de como sofriam as crianças surdas-mudas, ainda mais esta que foi abandonada e com a tentativa de suicídio.
Percebi que naquela instituição voltada para o ensino de surdos não havia nenhum tipo de tratamento clínico e psicopedagógico, onde consideraram esse menino inferior a um animal, “um idiota’. O professor Itard, sensibilizado pelo tratamento e acreditando poder ajudar mais o garoto, conseguiu a guarda do mesmo. Apesar do esforço dele, acredito que o mesmo não tinha o conhecimento adequado para melhor atendê-lo e mesmo do seu jeito foi treinando o menino pelas necessidades físicas que era o seu alimento, e se errasse era castigado.
Acredito que dessa forma ele estava testando seus conhecimentos cognitivos e suas percepções. Num dado momento, embora ele tivesse acertado a tarefa, o professor o castiga tentando identificar a sua sensibilidade, na qual o garoto reagiu, pois entendeu que não era merecedor daquele castigo. Ficando provado que o garoto estava tendo compreensão do que se passava a sua volta.
Mesmo o menino estar se adaptando a viver naquele ambiente, ele teve a necessidade de voltar ao seu habitat onde ficou por algum tempo, até pensei que ele não retornaria mais a “civilização”.
Segundo estudos realizados anteriormente sabemos que embora haja grande confusão e discussão em torno da aceitação ou não da Libras, ela é a língua das comunidades surdas e pode se considerar alguns pontos importantes como:
O desenvolvimento linguístico, cognitivo, afetivo, sociocultural e acadêmico não depende da audição, mas sim da aquisição e desenvolvimento da língua de sinais.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

AVALIAÇÃO




A avaliação é um dos elementos presentes no processo de ensino e aprendizagem, o qual nos permite o confrontamento de nossas propostas educativas, sua visibilidade e construção na prática e reelaboração futura associadas à construção de conhecimentos pelos educandos. Por isso realizo anotações diárias sobre o desenvolvimento e desempenho de meus alunos para auxílio da avaliação. Na escola que trabalho avalio desde a produção, atividades, testes de níveis como também os pareceres descritivos no final de cada trimestre. Ele mostra os progressos e as dificuldades individuais, fornecendo sugestões para o educando melhorar, fala de seus sucessos e desenvolvimento na aquisição do conhecimento ou conteúdos, bem como registra os resultados parciais e finais do processo de aprendizagem de cada aluno.
Realizo observações diárias a fim de analisar o crescimento de meu aluno, o quanto evoluiu, seu enriquecimento e dificuldades que vem enfrentando durante sua aprendizagem. Observo seu caderno, realização de temas, de atividades em sala de aula, comportamento em relação aos colegas e demais professores, responsabilidade na entrega de trabalhos entre outros. É através desta observação que também avalio meu desempenho, pois acredito que o professor não é o único que deve avaliar, mas também deve ser avaliado.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

APRESENTAÇÃO DA EJA

Na última aula presencial apresentamos o nosso trabalho da Interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos - EJA e assistimos as apresentações dos nossos colegas. O professor Gérson fez as considerações a mediada que os grupos foram se apresentando. Foi uma noite de grandes aprendizagens. Fiquei encantada com suas intervenções, pois de uma maneira gentil, foi questionando e nos fazendo refletir quais seriam as formas mais adequadas de melhorar o que estávamos apresentando.
Essa foi a última versão do Pôster do grupo 9 de EJA. Para a realização desse trabalho tivemos que pôr em prática todos os nossos aprendizados até agora: uso da tecnologia, justicativas teóricas, construção de gráficos, inserção de imagens, transformação dos gráficos . Além disso, mais uma vez tivemos que exercitar nossa tolerância com relação às diferenças para trabalharmos em grupo. Os professores e tutores nos deram essa força antes do início de uma aula presencial, mostrando-nos como iniciar os trabalhos bem como a proposta de pesquisa com os adultos da aprendizagem.Eis o nosso pôster:

LETRAMENTO E PRÁTICAS NA ESCOLA



A partir da leitura do texto “Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola” (KLEIMAN, 2006), e do estudo da apresentação, por que a autora afirma que a escola, sendo a mais importante agência de letramento, não se preocupa com o letramento social e sim apenas com um tipo de letramento, o escolar?
Segundo a autora não há uma correspondência entre o que é ensinado na escola com o que é necessário para a interação social.
Na escola é ensinada a decodificação alfabética e numérica desarticulada de um sentido usual social.
A ascensão escolar se dá necessariamente com a apropriação mecânica da leitura, da escrita e dos cálculos. Se o aluno não estiver se apropriado destas habilidades não é promovido e não é visto como um sujeito inteligente.
Há professores que consideram inteligentes os alunos que aprendem com facilidade e muitos deles ainda não reconhecem como ação inteligente a capacidade dos alunos de raciocinar, planejar e resolver situações – problemas no dia a dia.
E é devido a esses profissionais que fazem da escola um lugar desinteressante, desmotivador e apenas um reprodutor de ações sem sentido, sendo dentro desse contexto que ocorre o letramento escolar.
Enquanto que, o letramento social se dá na sociedade, como faz referência os slides apresentados.
A escola deveria valorizar o sujeito não alfabetizado, mas que interage com a sociedade de forma alternativa que não seja a leitura e a escrita de códigos, sendo um sujeito letrado.
Na realidade o que vemos é um sujeito analfabeto sendo marginalizado pela sociedade dita alfabetizada e pela própria escola.
O indivíduo que consegue ler o mundo com outros olhos e não os da linguagem escrita e consegue compreendê-lo, tem que ser valorizado pela sua leitura de mundo e não excluído e marginalizado.