terça-feira, 30 de junho de 2009
O FILME: "ENTRE OS MUROS DA ESCOLA”
Neste fim de semestre assistimos o filme "Entre os muros da escola” (produção francesa, dirigida por Laurent Cantet e vencedor Palma de Ouro, Cannes, 2008).
Nele vimos cenas do cotidiano escolar de uma escola : trabalho dos professores ,a turma ,a equipe diretiva ,conselho escolar,atividades e atitudes onde ora me colocava como professora e em outra como aluna,que serviu para uma auto-avaliação, a fim de analisarmos a situação do ensino no Brasil, pois percebemos muitas semelhanças com a nossa realidade.
È um bom filme que retrata a realidade educacional, com um cenário de escola, e sem romances,com um conteúdo riquíssimo que nos leva a profundas reflexões, e também serve como pauta para inúmeros estudos. Pois a visão que temos da educação nos países de primeiro mundo é a mais idealizada possível.
Este filme tem muito a ver com a nossa realidade: as diferenças de etnias e culturas,o descaso, os problemas didáticos, as reuniões e suas pautas,a falta de limites e também a discriminação.
Gostei muito da cena em que o professor quer muito a participação e interesse de seus alunos, fazendo uma atividade de auto-retrato, onde cada um pode relatar a seu modo sua vida em particular trazendo muitas espectativas e repercussões sobre este trabalho, fazendo-me repensar em atividades, leituras em sala de aula.
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Interdiscipinas
quarta-feira, 24 de junho de 2009
DEFICIÊNCIA MENTAL
Deficiciência intelectual ou mental é conhecida por problemas com origem no cérebro e que causam baixa produção de conhecimento, dificuldade de aprendizagem e um baixo nível intelectual. Entre as causas mais comuns deste transtorno estão os fatores de ordem genética, as complicações ocorridas ao longo da gestação ou durante o parto e as pós-natais. O grande enigma que se coloca diante dos pesquisadores é como detectar ainda na vida dentro do útero estas características.
Embora seja possível identificar a maior parte dos casos de deficiência mental na infância, infelizmente este distúrbio só é percebido em muitas crianças quando elas começam a freqüentar a escola. Isso acontece porque esta patologia é encontrada em vários graus, desde os mais leves, passando pelos moderados, até os mais graves. Nos casos mais sutis, os testes de inteligência direcionados para os pequenos não são nada confiáveis, torna-se então difícil detectar esse problema. Nos centros educacionais as exigências intelectuais aumentam e aí a deficiência mental torna-se mais explícita."
Embora seja possível identificar a maior parte dos casos de deficiência mental na infância, infelizmente este distúrbio só é percebido em muitas crianças quando elas começam a freqüentar a escola. Isso acontece porque esta patologia é encontrada em vários graus, desde os mais leves, passando pelos moderados, até os mais graves. Nos casos mais sutis, os testes de inteligência direcionados para os pequenos não são nada confiáveis, torna-se então difícil detectar esse problema. Nos centros educacionais as exigências intelectuais aumentam e aí a deficiência mental torna-se mais explícita."
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Edc. Com pessoas com necessidades...
segunda-feira, 15 de junho de 2009
ENSAIO DE ADORNO
Interessante o texto “A educação Após Auschwitz”, de Theodor Adorno, que trabalhamos em Filosofia da Educação.
O autor nos fala do medo de um novo Auschwitz.. Adorno nos mostra que a ideologia nazista era voltada para a valorização tecnológica, a massificação cultural, o não questionamento de seus líderes e onde o indivíduo deveria ser indiferente a dor e capaz de suportá-la, sendo assim o homem era “coisificado”. Assim fica mais fácil rotulá-lo, segregá-lo e após dizimá-lo, não havendo dor, nem remorso.
Hoje, aprendemos a filosofar. Nossos argumentos devem defender nossas idéias, não mais diante dos de outros, mas perante o mundo.
E nós, como educadores e membros ativos de uma sociedade democrática o que temos feito para que não surja um novo Auschwitz? Uma barbárie tão distante de nós, quanto o Apartheid de Adorno. A barbárie anda lado a lado com a civilização, e é preciso ser vigilante para que ela não retorne. Adorno nos propõe a solução pela educação.
Se professores e acadêmicos se calarem diante da triagem de seus alunos; bem, talvez o medo de Adorno seja mais real do que imaginamos.
domingo, 7 de junho de 2009
CONCEPÇÃO DE ÍNDIO
Lendo " Os índios no Brasil: quem são e quantos são", entendi um pouco mais sobre nossos índios. Pude perceber que apesar de tudo o que este povo já passou, os poucos que ainda vivem, cultivam com orgulho sua cultura e o seu modo de viver.A denominação índio ou indígena, segundo os dicionários da língua portuguesa, significa nativo, natural de um lugar.nome dado aos primeiros habitantes (habitantes nativos) do continente americano,os chamados povos indígenas. Na verdade, cada “índio” pertence a um povo, a uma etnia identificada por uma denominação própria,ou seja, a autodenominação, como o Guarani, o Yanomami etc. Mas também muitos povos recebem nomes vindos de outros povos, como se fosse um apelido, geralmente expressando a característica principal daquele povo do ponto de vista do outro.Na minha sala de aula eu tenho um aluno descendente de índio, e vejo que ele se sente igual como os outros, nem havendo discriminação pela parte da turma.Devemos ter admiração e respeito por esse povo, e que eles devem ter suas próprias políticas.O que se pretende é valorizar, relativizando as denominações e os conceitos, toda a riqueza histórica e cultural dos povos indígenas do Brasil. Neste sentido, os povos indígenas brasileiros de hoje são sobreviventes e resistentes da história de colonização européia, estão em franca recuperação.
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EDUC. ÉTNCOS RACIAIS
NOVO PA
Iniciamos a formação dos grupos para construção de um novo projeto de aprendizagem. Tenho como companheiras de pesquisa Michele B, Michelle, Ana, e Sirlei.Para este semestre faremos nossa pesquisa com a literatura infantil. Nossa pergunta problematiza dora para o projeto é: " Como o trabalho com histórias e contos pode contribuir para o desenvolvimento das crianças?
Esse tema surgiu de uma discussão de que é importante esse trabalho em sala de aula. Nossas certezas são:
*As histórias infantis despertam a consciência, valores, preconceitos, diferenças, enfim um processo de autoconhecimento para as crianças onde interfere na sua identificação, auto-estima, imaginação e realidade.
*As rodas de histórias e dramatizações auxiliam a criança a despertar o prazer pela leitura.
* As histórias lidam com as emoções, a magia, o encantamento, há um processo de identificação com alguns personagens e situações que retratam semelhanças com a vida real e que permitem meios de ampliar o horizonte da criança e aumentar seu conhecimento em relação ao mundo que a cerca.
Quantas coisas ricas a explorar.Temos muito a pesquisar e aprender.
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Seminário Integrador
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