quinta-feira, 17 de setembro de 2009

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS



Foi importante ter uma nova aprendizagem na aula presencial de LIBRAS, pois ainda não havia presenciado uma professora a se comunicar e dar um exemplo de educação sendo surda. Imaginava essa aula diferente, agora entendo que podemos nos comunicar com alunos com deficiências. Aprendi que as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias o que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial.
Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender uma outra língua, como o Francês, Inglês etc.
A professora teve uma comunicação clara com sua intérprete explicando que as Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional. Nos explicou que A LIBRAS tem sua origem na Língua de Sinais Francesa.
Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.
Espero aprender muito com essa interdisciplina que por meios de sinais ou outras formas, entendo também que não é fácil até mesmo não tendo a percepção de ouvir e falar.

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Regina, imaginando o trabalho com o aluno surdo, quais seriam os desafios na tua opinião? Abração, Sibicca