quinta-feira, 1 de outubro de 2009

CURRÍCULO INTEGRADO

Através das leituras é possível compreender que o mundo tem passado por profundas transformações, principalmente no que se refere ao trabalho; que vivemos em uma sociedade capitalista que por conta da globalização, precisou reestruturar-se produtivamente e esta reestruturação, passa a exigir, a cada época, uma nova forma de educação para os trabalhadores. A reestruturação, exigida pela globalização, vem mudar esta situação tornando o processo produtivo mais dinâmico, isto se dá com o surgimento de novos materiais, tecnologias, visando a competitividade. Assim, os processos de trabalho tão rígidos, vem sendo substituídos por processos de base flexível. Agora, ciência e tecnologia passam a ser domínio dos trabalhadores.
Os sistemas de comunicação se expandem e precisam de pessoas para operá-los.
Para operá-los, o trabalhador precisa se qualificar, dominar as novas linguagens, adquirir conhecimentos sobre informática, língua estrangeira, ser criativo, ter capacidade para resolver problemas entre outros. Das instituições escolares é exigido o compromisso de formar estes sujeitos e para tanto precisa voltar-se para a formação de pessoas com comportamentos flexíveis que sejam rápidos e eficientes diante de situações novas, que saibam resolver situações imprevistas. A idéia da flexibilidade tende a reunificar a fragmentação e organização imposta pelo taylorismo/fordismo, mostrando um caráter de totalidade, muito embora, ainda hoje, exista a divisão dos currículos em disciplinas, sem que os professores articulem os conteúdos. Ademais, como nos mostraram as leituras, esta sociedade, através dos modos de produção de cada época, sempre deixou suas marcas nos sistemas de ensino, lógico, então, que estes sistemas proporcionem a interação de seus alunos com os respectivos meios em que estão inseridos realizando uma análise crítica e reflexiva sobre os problemas a fim de que ajam na busca de soluções para os problemas que encontrarem.

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Regina, pensando nessa relação escola X mercado, pensas que a escola deve preparar para o mercado ou (também) fomentar discussões sobre ele, a fim de questionar sua lógica? Abração